sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Viagem ao Centro da Terra (1864, 1864)


Contribua com a sua opinião acerca desta obra!
Poderá ler aqui no blog uma crítica escrita por Fernando Moreira sobre esta obra.
Sinopse

Na sua tranquila casa de Hamburgo, o excêntrico Professor Lidenbrock descobre, por acaso, o manuscrito de um alquimista islandês escondido numa obra do século XVII, no qual este revela ter atingido o centro da Terra através da cratera do Sneffels, vulcão extinto da Islândia. Seguir-lhe as pisadas é a determinação imediata do sábio que, logo um mês depois, inicia a sua arriscada viagem na companhia do sobrinho Axel e de um guia local chamado Hans. Os três homens, graças a lâmpadas portáteis (que estavam longe de existir em 1864), penetram pois, nas entranhas do globo terrestre, mas muitas e pasmosas surpresas os aguardam, ultrapassando mesmo todas as mais ousadas expectativas de qualquer dos viajantes: depois de percorrerem inúmeros poços e corredores deparam com uma caverna enorme na qual existe um mar, atravessam uma floresta de cogumelos, assistem a um combate de monstros pré-históricos e chegam a ver, vivos, os homens da era terciária representados por gigantes que se dedicam ao pastoreio de mastodontes. A sua expedição acaba quando a erupção de um outro vulcão, o Stromboli, os joga, bruscamente mas sem danos, pelos ares. 

“Viagem ao Centro da Terra” é um dos seus livros mais arrojados, propondo uma odisseia subterrânea até à região “onde pulsa o coração da Terra”. Partindo do conceito (nem sempre muito estável) de “plausibilidade científica”, Verne criou uma aventura colossal, um épico que procura testar leis, princípios e probabilidades com o intuito de evidenciar um entretenimento exótico e visionário.

13 comentários:

Anónimo disse...

O que é um leptotério???

Anónimo disse...

Estou lendo este livro, é muito bom e interessante.

Anica disse...

Viagem ao Centro da Terra foi um daqueles livros que me fez reservar um espaço para Júlio Verne entre os bons contadores de história.

Anónimo disse...

esse livro é muito bom é o livro de aventura mais bom que já li

Jeanete Pontes disse...

Este é para mim um dos melhores, senão o melhor romance de ficção cientifica já escrito. Desde muito pequena tenho contato com a magia de Verne e seus escritos futuristicos, e gostaria de ganhar alguns dos livros aqui mostrados, os quais eu não tenho: O tio Robinson, O Raio Verde, Tribulações de um Chines na China.
Parabens por este espaço tão especial.

Jeanete Pontes
Bibliotecária Memorialista

Bia Machado disse...

Ah, Júlio Verne! Como me arrependo de não tê-lo lido antes, muito antes! Quisera eu poder voltar no tempo e ler "Viagem ao Centro da Terra" nos meus 10 anos, bem como os outros que ele escreveu. Agora, só me resta ir "Em busca do tempo perdido", rsss..

Quando comecei a leitura, somente uma pergunta me vinha a mente: "Mas como é que eles vão chegar até lá?" Eu queria saber que rumo Verne tinha dado à história, já que em nosso mundo real sabemos que uma viagem como a do livro seria impossível! Ah, mas aí é que entra a magia da literatura: a magia de tornar tudo possível, para o nosso deleite. Queremos ler e nos emocionar com uma viagem ao centro da Terra? Ir a Marte? Passear pelo fundo do oceano por meses? Lermos sobre vampiros? Conhecermos a realidade de uma família do outro lado do mundo, ou em outra época? Sim, na literatura é tudo possível! Ainda mais quando isso está aliado à criatividade de um escritor como Verne, para quem as barreiras de seu tempo, pelo visto, não eram problema algum!
Então, por que pensar: "Chegar ao centro da Terra? Você só pode estar brincando! Que bobeira!" Quem pensar isso, não sabe o que estará perdendo... =) Se comecei a leitura querendo saber como (e se) eles chegariam lá, durante a leitura eu mudei o foco: eu simplesmente quis fazer a viagem, junto com eles, não importa o final que tivesse... =)

Srta Veríssimo disse...

Nem sei o que dizer do livro, ele é maravilhoso! Achei a estória tão envolvente que quando eles ficaram sem água eu fiquei com sede! Achei a narração ótima, bons personagens, mas o autor pecou na descrição, deu mais detalhes às pedras do que aos lugares ou pessoas, sei que o Axel, é mineralogista, mas não precisava exagerar.
Adorei os personagens, o professor é todo focado na expedição, quase não pensa negativo o livro todo a respeito de obter exito na missão, Axel mutável, quando a situação está ruim ele pensa que vai dar tudo errado, quando está boa ele pensa que vão conseguir, esses dois são os mais engraçados, ri muito com eles. O Hans, mesmo pouco falando virou um dos meus personagens favoritos (não do livro, mas de todos os livros que já li), ele é o anjo da guarda do professor e do Axel, salva a vida deles e ajuda em diversas partes do livro.
O livro já virou um dos meus favoritos. Recomendo para todos.

Fernanda Carvalho disse...

O mais surpreendente desta narrativa de Verne é a ironia de ter um mundo bem abaixo de nós e o qual a ciência nem suspeitaria, pois esta continua fadada a ser fechada em muitas teorias e considerar excêntrico, para não dizer ridículo e impossíveis qualquer contestação de tais leis, como o próprio Axel faz em alguns momentos. Uma crítica suave de Verne aos cientistas, mas não exatamente ao gênero, e sim todos que não possuem mais a capacidade de ter curiosidade, de imaginar além, e isto vale para qualquer pessoa.

Alguns dizem que comparada as outras obras (Vinte Mil Léguas Submarinas e Volta ao Mundo em 80 Dias ) este livro deixa a desejar, mas como eu sempre me pego defendendo os autores, digo que estão errados em afirmar isto, mesmo não sendo o meu favorito também, este livro é uma mudança no formato das narrativas (vale lembrar que Verne é da mesma época genial que Victor Hugo -Os Miseráveis e O Corcunda de Notre Dame- e Alexandre Dumas – O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros). É uma das leituras mais interessantes e maravilhosas que pude ter, aonde a descoberta de mundo se torna empolgante a cada virada de página, é uma aventura romântica que no final da obra você vai entender e dizer que também é um verniano de carteirinha.

Pabline disse...

Verne se mostrou de uma enorme criatividade, quanta coisa, das mais impossíveis e inesperadas possíveis, se passou pela cabeça desse homem. Só pela sua narrativa percebemos o quanto genial era Júlio Verne, sempre mesclando sua ficção com o mundo da ciência, se utilizando de termos que eu não fazia ideia da existência. Extremamente sabido, e sempre nos dava mostras disso. Amei o personagem Axel, me peguei rindo varias vezes de suas piadas sarcásticas e perspicazes, com certeza um personagem que me conquistou.

Como amei essa leitura, estava carente de um bom clássico, e Júlio Verne veio em boa hora. Fiquei totalmente encantada pela narrativa, com sua forma meio requintada, com suas lindas metáforas, sua maestria com as palavras, e sua estória envolvente.

Tenho que confessar aqui meu amor pela Martin Claret, amo essa iniciativa de publicar clássicos da literatura tanto estrangeira, quanto nacional, porque como sabem, amo loucamente clássicos. Então, mais uma vez obrigada pela disponibilização da obra.

E gente, leiam Viagem ao Centro da Terra. É fantástico.

IURI RODRIGUES disse...

É impossível não achar uma obra de Júlio Verne incrível. Juntando ciência e ficção o francês nos encanta completamente com suas aventuras. Não seria diferente com “Viagem ao Centro da Terra”, uma das obras mais famosas do autor.
Já no inicio do livro já nos sentimos presos à estória pelo fato de querermos saber qual é o mistério do bilhete encontrado no livro – mesmo sendo obvio que seria algo relacionado ao Centro da Terra. O cenário e a ideia de um mundo no centro da terra me encantam completamente.

Os personagens também me agradaram muito. Principalmente o Axel – medroso, mas realista. O professor Lidenbrock com sua sede de saber, e principalmente de chegar ao seu objetivo. O único personagem que me irritou um pouco foi o Hans, que mesmo eles passando todas as dificuldades no subterrâneo ainda cobrava o pagamento da semana.
Ficção ou não, verdade ou mentira, Júlio Verne sem duvidas nenhuma é um dos melhores escritores de todos os tempos. Tenho certeza que seus livros serão lembrados por muitos mais anos, ou talvez para sempre. Quem sabe também, algum dia, alguém prove as teorias dele. Afinal, seria incrível outro mundo debaixo de nossos pés, não é mesmo?
Minha nota final para o livro “Viagem ao Centro da Terra”, do autor francês Júlio Verne é 10 de 10.

Robur disse...

É um livro que mexe com a cabeça de qualquer adolescente. É o principal responsável por eu ser hoje um geólogo. Ontem ao descer em um mina de ouro subterrânea, aqui no Brasil, a 1070 m de profundidade, não pude deixar de lembrar dessa estória.
Lembro que quando era adolescente aodtei os caracteres da mensagem enigmática como alfabeto secreto só meu.
Mas os personagens passaram longe do centro da Terra, que dista mais de 6000 Km da superfície, eles apenas arranharam a crosta.
O filme "O Núcleo" dá uma idéia mais exata do que seria chegar ao centro da Terra. "O Núcleo" é um bom filme, embora traga a patriotada americana embutida, tem boas atuações.
Os filmes recentes que fizeram, supostamente baseados nessa obra de Verne, são um insulto à memória verniana, tal a fraqueza dos roteiros e a péssima qualidade dos atores.

Andrea Inacio disse...

Terminei de ler Viagem ao centro da Terra, excelente!! Recomendo

OBSERVATORIO SAGITARIO disse...

Não é apenas um livro de ficção e aventuras, além da criatividade e conhecimento que ele tem temos que pensar que Verne teve acesso a conhecimentos mais ocultos sobre a natureza do mundo, alguns destes conhecimentos ainda estão para vir a tona se tivermos sorte.
Existe mais neste livro do que aparenta...