sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

O dia de um Jornalista Americano no Ano de 2889 (1888, 1889)

Contribua com a sua opinião acerca desta obra!

Sinopse:

O dia de um Jornalista Americano no ano de 2889 (1888, 1889)

25 de Julho de 2899, é relatado nesse dia, a vida do director do jornal "Earth Herald", Francis Bennett. Entre chamadas visofónicas, passeios de aerocarro e reportagens por telefoto ele decide a política da mais tradicional colónia norte-americana - a Inglaterra - o que fazer com a Lua e quais os inventos que deseja financiar. Um dia cheio na vida de um jornalista do século XXIX. Obra póstuma de Júlio Verne, esta fantasia tem a ver com o mundo da imprensa e comporta, como a maior parte das suas obras, uma extraordinária antevisão do futuro da imprensa em 2889. Nessa época que nova forma poderão ter as notícias? Que tipo de relação haverá nessa altura entre os repórteres e os leitores? Duas perguntas curiosas de difícil resposta, a que só Júlio Verne, com a sua imaginação transbordante e o seu impressionante sentido de futurologia, poderia responder. Esta narrativa apareceu pela 1ªvez, em língua inglesa, em Fevereiro de 1889, na revista "The Forum". Foi depois apresentada, com algumas modificações, em língua francesa.

Este livro, apesar de se intitular "O dia de um Jornalista Americano no Ano de 2889", contém para além desta, outras obras de J. Verne mas modificadas por Michel Verne:

O Destino de Jean Morénas (1852, 1988)

Jean Morénas foi acusado de um crime que não cometeu e anos mais tarde o verdadeiro culpado ajuda Jean a fugir da prisão. Após a fuga, Jean regressa à sua cidade afim de ver a mulher que sempre o amou, Marguerite. O amor de Jean por Marguerite é tão grande que, quando teve oportunidade de acusar o verdadeiro culpado, não o fez com medo que alguém fizesse mal a Marguerite. Esta novela inédita data da juventude do autor das Viagens Extraordinárias, mas foi mais tarde revista e consideravelmente modificada pelo seu filho Michel...

Humbug - A Mistificação (1867, 1910)

Um homem americano diz ter em seu poder um pé fóssil gigante. Quando chega a altura de o mostrar, diz que alguns animais destruíram-no o que acaba por o arruinar. Mas faz tudo parte de uma mentira... Trata-se de uma sátira de Verne

O Eterno Adão (-, 1910)

Zartog Sofr, um dos mais brilhantes cientistas do Império dos Quatro Mares, encontra um cilindro metálico antiquíssimo numa escavação. Dentro estão folhas de papel escritas numa linguagem desconhecida, que ele muito intrigado traduz. Descobre assim a aventura perturbadora dos primeiros homens da sua era e o quão pouco sabe sobre a sua ciência. Escrita por M. Verne nos seus últimos anos, esta novela póstuma tem a particularidade de chegar a conclusões bastante pessimistas, contrárias ao orgulhoso optimismo que anima as Viagens Extraordinárias.

4 comentários:

Bruno Galassi disse...

Hei, pessoal. Só queria avisar que eu estou terminando de traduzir esse conto para a nossa língua e em breve quero a ajuda de vocês para divulgá-la.

Anónimo disse...

Bruno Galassi, quando se refere "nossa língua" fala do português do Brasil, correcto? É que este encontro, como poderá ver no site, já tem tradução em português de Portugal.

Mas quanto tiver pronto, envie-nos que ajudamos a divulgar. E se precisar de ajuda conte connosco.

Bruno Galassi disse...

Quando eu disse em "nossa língua" quis dizer em formato digital.

Desculpe por não ser mais específico.

Maurício Zouein disse...

Gostaria de ler a sua tradução Bruno. Como posso fazê-lo?
Abraços Vernianos