Sinopse:
«Nunca África é vista , em qualquer dos romances vernianos, como lugar a ser deixado tal como fora encontrado. O espaço selvagem nunca é o lugar ameno de reencontro com a natureza... Para o exercício do herói, é mero lugar de jubilação, uma coutada a usar até a última peça de caça estar viva.»
Onde nasce o encanto da leitura (ingénua) por narrativas de aventuras que têm como matéria principal a revelação de países e territórios outros? Como é que um percurso de conhecimento e de reconhecimento de terras africanas se torna fascinante para o leitor, e não um mero «roteiro» turístico com personagens que percorrem espaços «exóticos»? Para entender a recepção desta representação do espaço, é preciso interrogar os respectivos processos textuais de Júlio Verne. E a resposta deste ensaio é que no genial autor de "Cinco Semanas em Balão" o percurso de escrita é uma progressão de técnicas e artifícios narrativos, também eles merecedores de uma infindável atenção específica.
Este livro, da editora Cosmos, é uma dissertação de Mestrado de Carlos Jorge (Fac. de Letras de Lisboa) sobre Júlio Verne.
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