segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Verneando - Uma Volta ao Portugal Verniano em 180 minutos

Verneando: um programa televisivo criado em Fevereiro de 2023 por Ariel Pérez Rodriguez, o actual presidente da Sociedad Hispánica Jules Verne, que, entre outras actividades, tem publicado nas Ediciones Paganel (a editora oficial da Sociedad Hispánica) variadíssimos títulos inéditos do autor francês em língua castelhana. 

Verneando: no segundo domingo de cada mês, no canal oficial do programa no Youtube, um convidado fala sobre um tema relacionado com Verne. No mês de Dezembro coube-me a mim, e com enorme prazer, discorrer amplamente sobre a história e a relação de Verne com Portugal desde o seu início até à actualidade. A história das edições portuguesas em livro e folhetim, os personagens portugueses que Verne criou, os locais portugueses presentes nas suas obras e, imagine-se, a comemoração do centenário do nascimento do autor... cinco anos antes de realmente ter acontecido.  

Para quem tenha (ou mesmo que não tenha) alguns conhecimentos de espanhol e estiver interessado em assistir, aqui fica disponibilizado o vídeo . Recomenda-se alguma paciência e disponibilidade porque o programa durou três horas exactas. Trata-se, portanto, de Uma Volta ao Portugal Verniano em 180 minutos




quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Jules Verne no Mercado do Livro Antigo - As Edições Portuguesas Mais Raras

No mundo dos alfarrabistas/leiloeiros, com loja física ou online e de vendedores particulares presentes em sites como o OLX ou o Custo Justo, Jules Verne já não é dos autores que mais se venda. A oferta é muita e a procura é o inverso. 

Nos sites que costumo consultar, os anúncios de obras de Verne reciclam-se periodicamente sem que os livros à venda encontrem novo dono. E por ali permanecem meses (ou anos, no caso  de alguns) a fio até que ganhem poeira virtual. Há diversas razões para isso, mas a mais flagrante é a de que Verne é um autor que passou de moda.

A primeira edição publicada no Porto (1873/74), Vinte mil léguas submarinas, é bastante difícil de encontrar, no entanto surgiu em leilão online nos últimos anos. 

As edições de luxo saídas no século dezanove e que continham todas as gravuras originais, apesar de alguns títulos serem mais raros, ainda se encontram com relativa facilidade. O preço depende, claro está, do estado de conservação em que se encontram. Quanto mais bem estimadas, mais caras. O difícil é encontrar a colecção completa publicada entre 1874 e 1901. 

A Grande Edição Popular, com apenas duas ilustrações por livro, ainda está bem representada, principalmente em alfarrabistas online. Livros individuais encontram-se por aí a preços bastante convidativos (até 10 euros em muitos anúncios que encontrei). A colecção completa pode atingir valores exorbitantes tendo em conta o espaço que Verne representa hoje no mercado português do livro antigo. 

O mesmo  acontece com as reedições das décadas de 1920, 1930 e 1940. Os livros de capa vermelha e preta abundam no mercado do livro em segunda mão presencial e virtual e encontram-se com bastante facilidade a preços bem acessíveis (a partir de 3 euros). Em relação à colecção completa, aplica-se o mesmo que disse acima. 

Ainda assim, a edição portuguesa de Verne contém algumas raridades que, essas sim, são extraordinariamente difíceis de encontrar. E não, não se trata de primeiras edições. O critério de raridade que defini tem a ver com o facto de nunca as ter conseguido encontrar em lugar nenhum, seja presencialmente ou online em Portugal ou no estrangeiro. 

As três edições portuguesas extremamente raras, com as quais não tive ainda o prazer de me cruzar, são as seguintes:

- Os filhos do Capitão Grant, 2 ª edição, 1881

- Aventuras de três russos e três ingleses, 2ª edição, 1883

- A volta ao mundo em 80 dias, 9ª edição, década de 1930 ou 1940 

A quem seja seguidor deste blogue e possua as edições acima mencionadas, peço por favor que deixe uma mensagem na caixa de comentários.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Once upon a Time in Lisbon - Jules Verne e Portugal em versão inglesa na revista Verniana

Há cerca de ano e meio atrás, se alguém me dissesse que eu iria realizar um trabalho de investigação sobre a presença de Jules Verne em Portugal e a história da sua edição portuguesa, jamais poderia acreditar. Por diversas razões: porque era um tipo de trabalho que estava completamente fora da minha área e, sobretudo, dos meus interesses de investigação, porque não sou especialista em Jules Verne e, muito menos, em história do livro e da edição em Portugal e porque tinha (e tenho) outro projecto vocacionado para outros horizontes. 

Razões e desrazões à parte, em Abril de 2022, por sugestão de um amigo Verniano e sem esperar publicar fosse o que fosse sobre o tema, comecei a pesquisar por curiosidade a edição portuguesa de Verne, da qual resultou um artigo publicado em inglês, em Julho, na revista Verniana, a principal publicação internacional de referência no que a Jules Verne diz respeito. Nascia assim a primeira versão de "Once upon a Time in Lisbon: The Extradordinary Editorial Voyages of Lusitânia Verne". 


Alguns meses mais tarde, outras (importantes) novidades surgiram e foi necessário acrescentar uma espécie de errata ao artigo original que foi publicada esta semana na mesma revista. Mas esta história não acabou aqui...


Alguns meses mais tarde depois dos primeiros meses mais tarde, fui convidado para escrever um livro sobre Jules Verne e Portugal, o que me permitiu (dizendo melhor, obrigou e ainda bem que assim foi) a fazer novas investigações que, agora sim, deram por encerrado o tema.  O livro está terminado e será publicado, assim espero, ainda durante este ano. 

Para quem tiver interesse em ler em inglês o resultado (provisório) do meu trabalho, acima ficam os links da revista Verniana. A história completa de Jules Verne e Portugal estará disponível brevemente em língua portuguesa. 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

1905 - O Magazine Bertrand, o Escritor Fantasma e um texto português que Jules Verne nunca escreveu

Na primeira década de 1900, o nome de Jules Verne continuava a ser um notável fenómeno de popularidade, consolidada por uma longa carreira literária já com mais de quarenta anos. O papel de criador do romance de antecipação científica que a fortuna lhe consagrou tornava-o um dos nomes incontornáveis num início de século perdidamente apaixonado pelo progresso tecnológico, em que, pensava-se então, o futuro seria sempre radioso e brilhante graças à confiança ilimitada nos auspícios prodigiosos da ciência. 1914 colocou um fim definitivo a essa confiança e foi o fim de uma época a que, retrospectivamente, se deu o nome de Belle Époque. 

No Portugal de 1900, Verne era, também, um autor extremamente popular, malgrado alguma intermitência na publicação das suas obras por estes anos (algumas delas continuam ainda hoje inéditas entre nós e outras surgiram muitas décadas mais tarde). Contudo, se não se publicava tudo o que Verne escrevia, pelo menos publicava-se o que ele... nunca escreveu. 

Em Portugal, pelo menos uma vez, Verne (seguramente sem o saber) teve um escritor fantasma que deu à estampa um texto publicado em seu nome e que inaugurou o primeiro número do Magazine Bertrand, propriedade da casa editorial responsável pela divulgação da sua obra a partir de 1913, a Livraria Bertrand. 


1905, capa do número 1 do Magazine Bertrand


1905, página de rosto do número 1 do Magazine Bertrand

Corria o ano de 1905 e a Livraria Bertrand associava ao seu Almanaque (publicado desde 1900) o Magazine na lista das suas publicações periódicas. Ao contrário do primeiro, que só terminou em 1971 e foi retomado já este século, o Magazine Bertrand não conheceu a mesma regularidade temporal. Teve uma edição quinzenal entre 1905 e 1910 (não sendo publicado em 1908 e 1909) e voltou mensalmente às bancas entre 1926 e 1933. Em Dezembro deste ano, no último número vindo a lume, a Bertrand anunciava o fim temporário (mas que seria definitivo) do Magazine porque o tipo de papel utilizado, o papel couché, não era fabricado em Portugal e a sua importação era demasiado cara, tornando inviável a continuação deste projecto editorial.


Magazine Bertrand, Dezembro de 1933


O texto que Verne nunca escreveu intitula-se "O que será o mundo no século em que estamos" e surgiu, como disse acima, no primeiro número do Magazine Bertrand, em 1905. Nas palavras de quem o escreveu (o verdadeiro autor permanece no mais secreto mistério, mas poderá tratar-se de José Bastos ou de Fernandes Costa; o primeiro era um dos proprietários da Bertrand na época e o segundo foi o tradutor de Mathias Sandorf e editor-chefe do Almanaque Bertrand), trata-se da tradução de um artigo que Verne teria escrito, em 1904, para o jornal americano New York World

O jornal efectivamente existiu e as suas edições estão disponíveis online, porém nunca consegui encontrar a (suposta) versão original do texto. Segundo dois especialistas na obra Jules Verne que consultei, Verne nunca escreveu nenhum artigo com o título acima mencionado, pelo que o texto é, de facto, apócrifo. De qualquer forma, vale a pena lê-lo como se se tratasse de um verdadeiro texto de Verne porque, sem o conhecimento que possuímos hoje sobre o escritor, o artigo poderia passar perfeitamente como tendo saído da sua pena. Muitos parabéns ao habilidoso escritor fantasma português do início do século vinte pelo verdadeiro golpe de marketing que talvez tenha ajudado a vender mais o primeiro número do Magazine Bertrand


 1905, Magazine Bertrand, número 1


 1905, Magazine Bertrand, número 1


 1905, Magazine Bertrand, número 1

domingo, 18 de junho de 2023

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 37 - O Economista, 9 de Fevereiro de 1885

 

O Economista, 9 de Fevereiro de 1885

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 36 - Jornal da Noite, 26 de Janeiro de 1883

 

Jornal da Noite, 26 de Janeiro de 1883

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 35 - Jornal da Noite, 19 de Janeiro de 1880

Jornal da Noite, 19 de Janeiro de 1880
 

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 34 - Jornal da Noite, 13 de Agosto de 1878

 

Jornal da Noite, 13 de Agosto de 1878

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 33 - Jornal da Noite, 17 de Dezembro de 1877

 

Jornal da Noite, 17 de Dezembro de 1877

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 32 - Jornal da Noite, 25 de Julho de 1877

 

Jornal da Noite, 25 de Julho de 1877

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 31 - Jornal da Noite, 17 de Janeiro de 1877

 

Jornal da Noite, 17 de Janeiro de 1877

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 30 - Jornal da Noite, 11 de Agosto de 1876

 

Jornal da Noite, 11 de Agosto de 1876

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 29 - Jornal da Noite, 30 de Março de 1876

 

Jornal da Noite, 30 de Março de 1876

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 28 - Jornal da Noite, 23 de Julho de 1875

 

Jornal da Noite, 23 de Julho de 1875

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 27 - Jornal da Noite, 16 de Julho de 1875

Jornal da Noite, 16 de Julho de 1875

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 26 - Jornal da Noite, 22 de Fevereiro de 1875

 

Jornal da Noite, 22 de Fevereiro de 1875

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 25 - Jornal da Noite, 23 de Janeiro de 1875

 

Jornal da Noite, 23 de Janeiro de 1874

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 24 - Jornal da Noite, 21 de Dezembro de 1874

 

Jornal da Noite, 21 de Dezembro de 1874

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 23 - Diário Ilustrado, 10 de Julho de 1874

 

Diário Ilustrado, 10 de Julho de 1874

quinta-feira, 25 de maio de 2023

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Jules Verne na Imprensa Portuguesa 20 - Litoral, Outubro de 1959

 

Suplemento do n.º 261 do jornal Litoral,
Outubro de 1959, Ano I, n.º 2, págs. 3 e 4

A ÚLTIMA AVENTURA DE JÚLIO VERNE
- FÁBULAS SEM CLASSIFICAÇÃO ESPECIAL

por Mário Sacramento* (Ílhavo, 1920 - Porto, 1969)

O túmulo de Júlio Verne, no cemitério de Amiens, figura o escritor, de torso nu e com a mortalha pelas costas, soerguendo a pesada laje tumular e emergindo do coval com o braço estendido para o alto, os olhos postos no porvir e a atenção suspensa da alvorada que rompe...

Ora, há tempos, o guarda do cemitério comunicou às autoridades que a escultura desaparecera, restando dela a laje e a mortalha. O roubo atingira também o próprio guarda, de cuja casa (sita à entrada do cemitério) haviam desaparecido o fato domingueiro e várias peças de vestuário e calçado. Causou o atentado indignação e fizeram-se aturadas investigações de que, infelizmente, nada resultou. Mas o que mais intrigou os detectives e os peritos foi a circunstância de não haver vestígios de rotura violenta na mortalha e na laje do conjunto escultórico, não obstante este ter sido talhado num único bloco de pedra.

Já o incidente esquecia, quando uma manhã o guarda notou que a laje fora descida sobre o coval, tapando-o. Interrogou os serventes, mas todos negaram que lhe houvessem mexido. E qual não foi o seu espanto, soerguida a laje, ao verificar que sob ela jazia a estátua de Júlio Verne, envolta na mortalha, a qual guardava entre os braços, descaídos ao longo do corpo, um pequeno manuscrito! Inexplicavelmente, a mortalha estava de novo ligada ao corpo, os olhos fechados, a expressão taciturna e envelhecida...

Dividiram-se os peritos. Segundo uns, a escultura nada tinha a ver com a primitiva, pois fora talhada em pedra diversa da da laje; segundo outros, o manuscrito era, sem qualquer dúvida, do próprio punho de Júlio Verne... Mas o que mais inquietou o guarda foi encontrar, aos pés do coval, as peças de vestuário roubadas, com evidentes sinais de prolongado uso.

Não sabemos em que ponto estarão, neste momento, as investigações. Não é, aliás, o aspecto policial que aqui nos ocupa, mas o interesse do inédito (apócrifo ou não) que passamos a transcrever:

Meus Caros Leitores:

A minha obra ficaria incompleta se, em apêndice à Viagem ao Centro da Terra, não houvesse o breve Regresso à Superfície da Terra que hoje venho dar-vos. Foi para o escrever que abandonei, transitoriamente, o formoso túmulo em que me inumaram, e, envergando as roupas do guarda deste cemitério (a quem lego, a título de indemnização, os direitos desta carta), fiz uma peregrinação pelo mundo. Tudo vi. E bem escuso descrever-vos as novidades que encontrei, pois sobejamente as conheceis.

O meu propósito é outro. À semelhança do que os tártaros fizeram a Miguel Strogoff, momentos antes de lhe chegarem aos olhos a lâmina incandescente, quero gritar-vos: Abri os olhos! Abri-os bem, pois estais, como ele, em riscos de cegueira!

Em breve sabereis que há vida na Lua. Quando? Na noite de lua-nova em que fizerdes explodir no espaço, qual gigantesco very light, uma das vossas bombas termo-nucleares. Então vereis os segredos da face desconhecida da Lua que, pelo facto da velocidade de rotação desse satélite ser igual à de translação, tem estado, desde o princípio dos tempos, mergulhada em sombra para os habitantes da Terra. E conhecereis que miríades de estranhos seres habitam essa face, deslocando-se, sem parança, no sentido do poente, logo que a luz do Sol se avizinha do horizonte do ponto em que estão. Porquê?

Porque a pequena massa da Lua, a natureza do seu solo, a sua menor superfície em relação à Terra, bem assim como a maior proximidade do Sol a que se encontra uma parte da órbita que descreve tornam a vida incompatível com a temperatura que atinge o solo da face iluminada. Daí que toda uma legião de seres, anaeróbios mas corpulentos, corra incessantemente atrás da sombra. E, porque a velocidade de rotação e translação da Lua é suficientemente pequena para o permitir, assim vão vivendo numa sucessão de pequenos altos em que se nutrem dos fungos e cogumelos que cobrem as paredes das inúmeras cavernas e galerias de que a Lua — gigantesca pedra-pomes — está minada, e em que descansam, se reproduzem e enterram (ou enluam) os mortos, — autênticos caixeiros-viajantes da vida que são.

Mas vós, meus queridos leitores, fazeis hoje, mentalmente, o mesmo! Pois que é a vossa vida senão uma corrida sem tréguas na peugada da sombra que a sinistra bola de fogo das explosões atómicas projecta a milhares de quilómetros de distância? Todos viveis na insegurança da noite em que poderá raiar, subitamente, o clarão sinistro da fissuração dos átomos. Essa admirável conquista da ciência, que o meu Nemo anteviu, e que tão amplas perspectivas de futuro poderia rasgar aos vossos olhos — não apontei há pouco senão uma das mais ínfimas! — tornou-se um pesadelo. Por isso recolhi ao túmulo, angustiado. E só consentirei em reassumir a posição, face à posteridade, que a vossa gentileza me talhara no mármore, no dia em que tiverdes conjurado a ameaça que paira sobre a Humanidade, eliminado o perigo duma guerra!

Amarguradamente vosso,

a) Júlio Verne


* Médico, escritor neorrealista e ensaísta, Sacramento destacou-se igualmente como opositor político do Estado Novo.

Jules Verne - História da Edição Portuguesa em Imagens 113: Verne et les Autres 5 - 15 Aventuras Fantásticas (1982)

1982, Verbo (Tradução de João Abrunhosa e Sousa)


A ilha das miragens / Claude Morand. - pp. 9-18
As papas de mel da Condessa Berta / Alexandre Dumas. - pp. 19-50
O velho alfaiate / Erckmann-Chatrian. - pp. 51-75
O touro branco / Claire Godet. - pp. 76-84
A Vénus de Ille / Prosper Mérimée. - pp. 85-124
Metzengerstein / Edgar Poe. - pp. 125-137
A árvore de marte / Georgy. - pp. 138-143
Ouve-se um ruído! / Yvan Turgueniev. - pp. 144-162
O gavião / Tomaz de Figueiredo. - pp. 163-176
O primo Léon / Claude Appell. - pp. 177-185
Viagem ao centro da terra / Júlio Verne. - pp. 186-206
A herança do mouro / W. Irving. - pp. 207-231
A primavera no inverno / Paul Cognan. - pp. 232-238
O ídolo / Claude Morand. - pp. 239-245
A barra de ouro / Edith Orny. - pp. 246-262

Jules Verne - História da Edição Portuguesa em Imagens 112: Obras sobre JV 5 - Júlio Verne (2018)

2018, Atlântico Press, Colecção Os Meus Pequenos Heróis
(Texto de Bonalletra Alcompas; revisão linguística de Maria João Teles Grilo)

Jules Verne - História da Edição Portuguesa em Imagens 111: Verne et les Autres 4 - A Menina dos Fósforos/Dois Anos de Férias (1980)

1980, Abril Morumbi - Adaptação de Matilde Rosa Araújo