sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

O Castelo dos Cárpatos (1889, 1892)


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Sinopse:
Transportando-nos a uma aldeia perdida nos Cárpatos e atrasada no tempo, Júlio Verne faz-nos viver uma aventura rodeada de mistério e de sortilégios. A aldeia de West, na Transilvânia, oferece os seus habitantes uma vida bucólica e sossegada, em que cada um sabe que, desde que respeite os génios da floresta, estará ao abrigo de qualquer malefício. Ao longe, a sombra protectora do castelo abandonado do barão Rodolf de Gortz, desaparecido há já alguns anos, garante-lhe a solidez do tempo. Tudo decorre, pois, na mesma calma de sempre, como se o tempo ali tivesse parado. Mas um simples objecto do avanço científico – um óculo de aumentar -, apontado a um dos torreões do castelo, vem desencadear toda uma série de acontecimentos que deixem estupefactos e temerosos os habitantes da aldeia. A fortaleza apresenta sinais de estar habitada. Para a imaginação fértil dos aldeões só o poderá ser por identidades não humanas. E, como se não bastasse, a ousadia de quem se atreve a desvendar o mistério é severamente castigada. Mas as surpresas mal haviam começado…

Para quem quiser conhecer um pouco mais a obra, aconselha-se a leitura do artigo Mistério na Transilvânia da revista Mundo Verne nº3.

2 comentários:

Anónimo disse...

O livro é curioso, mesmo, e bem diferente da maioria das histórias de Verne. Ele aproveita o clima dos Cárpatos, na Transilvânia (atual Romênia) e fala sobre castelos mal-assombrados, fantasmas e aparições, de uma forma bem diferente do estilo científico e rigoroso a que estamos acostumados.
Mas, no final ... Verne revela que a Ciência (quase) tudo explica.

Bruno Galassi Ferreira disse...

Esse é realmente um livro muito interessante.
O argumento do romance narra como um Castelo na Transilvânia (Romênia) causa medo na população do pequeno vilarejo de Werst, que conseguiu ver nas ruínas do castelo estranhos fenômenos através de uma simples luneta vendida ao juiz da cidade.
O início do livro é surpreendente e possui um certo clima de mistério, que no decorrer da história é desvendado pela sempre presente ousadia de alguns homens que partem ao desconhecido como em grande parte das obras de Verne, porém dessa vez não se trata de descobertas geograficas e sim de supostos fenômenos sobrenaturais...
Característica que confere à obra certa diferença em relação aos outros romances do autor.