sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Capitão Hatteras (1863-64, 1864-65)



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Sinopse:
1º Volume
É a história da busca da grande glória para a Inglaterra: atingir o Pólo Norte, "o único ponto imóvel do globo, enquanto todos os outros giram com extrema rapidez". Ricardo Shandon e o doutor Clawbonny recebem cartas em que são convidados a participar numa expedição com destino desconhecido. Shandon reúne a tripulação e financia a construção de um barco. A enigmática exposição põe-se em marcha rumo a Norte, à baía de Melville, mas inesperadamente, um membro da tripulação identifica-se como Hatteras, capitão do barco cujo objectivo é chegar ao Pólo Norte para aí implantar a bandeira britânica. A invocação, fascinante e poética, dos perigos e encantos das viagens polares. A demonstração de como o homem pode dispor dos mais variados recursos para resolver as mais diversas situações, com ajuda de algumas noções científicas e do engenho, da intrepidez e de um sentido ético.

 2º Volume
Hatteras abandonado pelos seus homens, encontra um explorador americano, Altamond, com quem irá, enfim, compartilhar a sua conquista.

Para quem se interessar na obra, sugere-se a leitura do artigo As verdadeiras aventuras do capitão Hatteras (aqui a continuação) da revista Mundo Verne nº2 e nº3 onde se descobre, entre outras coisas, que Verne planeava dar um final completamente distinto à obra

2 comentários:

Robur disse...

Pra mim é a melhor obra de Jules Verne, tanto a trama quanto os personagens. Além da descrição enciclopédica da fauna, flora, geografia, clima, etc. das regiões polares.

Homero disse...

Julio Verne foi o autor que me iniciou no mundo da literatura. Para mim é inesquecível o dia em que terminei de ler VIAGEM AO CENTRO DA TERRA: confesso que chorei com saudade dos personagens!!!
E isso quando tinha os meus doze ou treze anos. Depois de ler outros tantos, passei para os mais diversos tipos de livros. A princípio, fiquei com medo de retornar a ler os livros do Julio Verne, receoso de que o encanto que ficara desde minha adolescência se desintegrasse agora que tenho quarenta e dois anos. Pois, bem. Resolvi arriscar. E qual foi a minha grata surpressa quando, trinta anos depois, me vejo emocionado a ler essa excelente aventura de ingleses tentando chegar pela primeira vez ao Pólo Norte. Julio Verne, onde você estiver, que DEUS o ilumine por me proporcionar tantos momentos de entretenimento. Você é um dos maiores. Muito, muito obrigado!!