Quando lemos uma história infantil ou juvenil, é habitual encontrarmos matemática? Ou será que estamos distraídos? Pedro J. Freitas, Professor do Departamento de Matemática, da Faculdade de Ciências, da Universidade de Lisboa, não nos conduzirá à Lua, mas mostrar-nos-á como a matemática aparece nalgumas histórias infantis e juvenis, desde os livros de Júlio Verne até aos Simpsons, e de que maneira pode aparecer: às vezes, apenas como referência, às vezes como tema da história.
Sem dúvida que este é um excelente desafio para uma nova leitura das histórias propostas ou para a sua descoberta, que estamos sempre a tempo de fazer.
Data: 28 de Março
Local: Anfiteatro C da Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores
Horário: 15h30min.>17h
Público-alvo: todos os públicos
Entrada livre
“(…) é possível alcançar a Lua com um projéctil, contanto que se consiga animar esse projéctil com uma velocidade inicial de 12000 jardas por segundo1 (…). À medida que nos afastamos da Terra, a acção da gravidade diminui na razão inversa do quadrado das distâncias (…). Por consequência, o peso da bala há-de decrescer rapidamente, até chegar a ser completamente nulo, o que deve suceder quando tiver percorrido 47/52 avos do trajecto. Nesse momento o projéctil não terá peso algum, e se passar para além desse ponto há-de cair para a Lua (…).”
1 12000 jardas corresponde aproximadamente a 11 km.
In Da Terra à Lua, Júlio Verne (1865)
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Relembro uma postagem colocada aqui no blog, onde Nélson Mestrinho da Escola de Educação de Santarém, nos enviou um artigo relacionando Júlio Verne e a Matemática. Esse artigo, publicado na revista, "Interacções" poderá ser lido aqui.
3 comentários:
Frederico, por que você não adiciona em seu blog o gadget Seguidores, recentemente lançado pelo Blogger? Acho que seria muito bom, para que todos os que visitam seu blog pudessem acompanhá-lo. :) Fica a sugestão...
Abraço
Obrigado Alberto pela sua sugestão. Mas como poderá ver já temos algo do género no topo do lado esquerdo.
No entanto, vamos adicioná-lo e ver as suas "potencialidades".
Que iniciativa bacana!
Dizem que Florianópolis, aqui no Brasil, é uma ilha perdida dos Açores... se ela ficasse um pouco mais próxima daí, eu acompanharia a palestra!
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