terça-feira, 7 de junho de 2011

'Around the World... ' - Hungria (Budapeste), Áustria (Viena), R. Checa (Praga)

O livro "A volta ao Mundo..." continua a sua jornada na visita às mais belas cidades mundiais depois de ter realizado uma volta ao Mundo em pouco mais de 80 dias.

Desta vez, o nosso livro visitou a Europa Central mais especificamente a Hungria, Áustria e República Checa.

O país que iniciou este circuito, a Hungria, é um território sem saída para o mar na planície da Panónia. A sua capital é Budapeste, a 6ª maior cidade europeia, e foi fundada em 17 de Novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Obuda, na margem direita do Danúbio, e com Peste, na margem esquerda.

Um dos maiores ícones da cidade é a Praça dos Heróis, a qual faz parte do conjunto declarado Património da Humanidade juntamente com as Margens do Danúbio.
No centro da praça ergue-se o Memorial do Milénio, conjunto de especial relevância em Budapeste, com estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria no século IX e outras personalidades da história húngara. A construção do memorial teve início quando se celebraram os mil anos do país (em 1896) e só terminou em 1929.


Na foto, a simpática Inês que nos ajudou bastante na visita à cidade húngara.

Outro símbolo da cidade, a Ópera Nacional, é uma obra-prima neo-renascentista construída sem restrições financeiras em 1884. Em tempos a sala foi considerada a terceira com melhor acústica na Europa depois do La Scala em Milão e da Ópera de Garnier em Paris.
Em frente ao edifício estão duas estátuas, uma de Ferenc Erkel (à direita), compositor do hino húngaro e primeiro director da ópera, e outra de Franz Liszt (à esquerda), o mais conhecido compositor do país.


Sob os magníficos frescos do tecto desta entrada sublime, imaginar-se-á pertencer à sociedade de Budapeste do século XIX e que acabou de sair de um coche para assistir a uma estreia.


No outeiro que se levanta na parte de Buda, o Bastião dos Pescadores é uma edificação impressionante que é totalmente obrigatório visitar na capital húngara, pois dos seus torreões tem-se a mais pitoresca vista sobre Peste e sobre o rio Danúbio. Foi construído em 1895, em homenagem aos pescadores que defenderam a cidade na Idade Média.


----------------------------------------------------------------------------------

O livro seguiu para a capital da Áustria, Viena, eleita em 2007 como a melhor cidade do mundo para se viver. No seu centro histórico, Património da UNESCO, desde 2001, podemos encontrar a Ópera Estatal de Viena inaugurada em 25 de Maio de 1869 com a ópera Don Giovanni de Mozart, compositor que havia falecido na cidade em 1791.


No entanto, o novo edifício não agradou ao Imperador Francisco José, que a ele se referiu como uma "estação de comboios", provocando o suicídio do seu arquitecto. Na II Guerra Mundial, em 1945, um bombardeamento atingiu a Ópera que quase foi totalmente destruída.
Com novas tecnologias, reabriu em 1955 - sinal de que a Áustria tinha recuperado a sua soberania com a partida das forças ocupantes.


Também no centro da cidade encontra-se a Catedral de Santo Estêvão. Trata-se de uma obra mundialmente conhecida e um exemplo da arquitetura do século XII. A também denominada "Steffl", como os vienenses a gostam de chamar, é uma das mais importantes catedrais góticas do mundo.
O impressionante telhado é coberto por quase 250 000 azulejos coloridos que formam o brasão de Habsburgo. Construído originalmente em 1490, foi restaurado depois do incêndio que o atingiu na II Guerra Mundial.


Antes de nos despedirmos da cidade, um típico animador de rua quis simpaticamente posar para a viagem do nosso livro:


----------------------------------------------------------------------------------

Conhecida como "cidade das cem cúpulas", Praga, a capital da República Checa, é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso património arquitectónico e rica vida cultural.

Uma das principais construções da cidade, a Catedral de São Vito, é a maior igreja do país. Erguendo-se no complexo do Castelo de Praga, em estilo gótico, foi iniciada a construção, em 1344, interrompida no século XV, e finalizada em 1929.


Em 1357, a pedido do rei Carlos IV, começou a construção daquela que iria ser a única forma de atravessar o rio Moldava, a Ponte Carlos, que se transformou na via de comunicação mais importante entre a Cidade Velha e a Cidade Pequena.

 Tem o comprimento de 516 metros, a largura de quase 10 metros, e encontra-se apoiada em 16 arcos. 

Esta ponte, a mais antiga de Praga, está decorada por 30 estátuas (vários santos e patronos venerados naquela época) situadas em ambos os lados para incentivar o povo a voltar a assistir à missa. A partir de 1965, todas as estátuas foram substituídas por réplicas estando as obras originais expostas no Museu Nacional.
Assistiu a mais de 600 anos de procissões, batalhas, execuções e, cada vez mais, a filmagens como foram os casos de, por exemplo, Missão Impossível, xXx e o videoclip de Numb dos Linkin Park.


Despedimo-nos desta viagem inesquecível com o bonito sorriso da Lídia que nos mostrou o que de mais belo há na cidade checa.


Obrigado a todos os participantes da OSCARTUR pela colaboração!

4 comentários:

Carlos Patrício disse...

Que inveja desse livro... que lugares fantásticos ele já conheceu! Hungria, Áustria e República Tcheca são palcos para inúmeras obras de Verne, como Matias Sandorf, O Segredo de Wilhelm Storitz, O Piloto do Danúbio - e tantas, tantas outras. Agora, essas fotos espetaculares nos aproximam desses países e enriquecem ainda mais a "viagem" desse afortunado livro...
Parabéns pelo esforço, Fred. Sensacional.

Anónimo disse...

Pois é Carlos, uma inveja mesmo. E foram nessas obras que eu pensei quando surgiu esta oportunidade pois, se eu bem sei, o escritor nunca as visitou apesar destes países terem sido cenário dos seus livros.

Apesar desta magnífica viagem, ainda estão a faltar dois continentes, África e Oceania. Será que o nosso livro os visitará? Qualquer dia o livro ainda aparece no meio do deserto ou em plena selva africana. Vamos esperar.

Carlos Patrício disse...

Depois dos cinco continentes, faltará ao livro conhecer o fundo dos oceanos (essa é fácil: algum tripulante de submarino verniano por aí?) e... a Lua!

Ainda veremos nosso amigo de papel como personagem de uma viagem espacial, tenho certeza disso. Ou alguém duvida?

Anónimo disse...

E não esquecer, amigo Carlos, da Antártida que é digna de visita. Estou mesmo a ver o nosso livro lá no meio dos pinguins;)

Em relação ao livro ir ao "centro da Terra" penso que é algo (mais) realizável pois há bastante tempo que pretendo revisitar as famosas Grutas de Mira D'Aire, talvez numa próxima vez que visita o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, local que o livro com certeza também visitará.