Comandado pelo Capitão W. R. Anderson, largou de Pearl Harbor no Pacífico, atravessou o Estreito de Bering para o Atlântico, e finalmente chegou ao Polo, às 23H15 PM. Esta era a terceira tentativa, depois de duas tentativas falhadas. Em 1957, a missão foi interrompida por avaria nos aparelhos de navegação e, em 1958, não conseguiu passar no Estreito de Bering devido à enorme quantidade de gelo aí existente.
Em 3 de Agosto desse ano, navegou com sucesso até ao Pólo, embora não tivesse podido emergir nos 90 graus de Latitude. Prosseguiu então a viagem submarina, de 2.945 quilómetros, até conseguir fazê-lo no Mar da Gronelândia.
Para ter ideia das dificuldades da missão, recordo que na segunda tentativa falhada a espessura do gelo no Estreito de Bering tinha 18 metros abaixo do nível do mar e não deixava espaço para o submarino passar entre ele e o fundo.
Depois do Nautilus, outros navegaram por baixo do gelo Árctico e fizeram viagens semelhantes.
A título de curiosidade, acrescente-se que, em 4 de Fevereiro de 1957, o Nautilus atingiu a soma total de 60.000 milhas náuticas submerso, tornando realidade a proeza do seu homónimo criado por Júlio Verne no romance “Vinte Mil Léguas Submarinas”.
Na qualidade de primeiro submersível propulsionado a energia nuclear, foi poupado ao abate e encontra-se no US Navy Submarine Force, em Groton, onde recebe cerca de 250.000 visitantes anualmente.
Fonte: O Canto do Cirne
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