O solar Impulse tem a envergadura de um Airbus e o peso de um carro, com 1600 quilos e 21,85 metros de comprimento; já as asas têm 63,40 metros, com 11 628 placas solares. Tem 12 mil células fotovoltaicas estão inseridas em 130 micro monocristais de silício.
O projecto foi considerado pela Comissão Europeia como um marco de desenvolvimento sustentável, já que vai reduzir o impacto ambiental causado pelas energias fósseis – voa de forma autónoma, sem combustível nem poluição.
Durante o voo poderá enfrentar algumas dificuldades, como cruzar os Montes Pireneus, que separam a França da Espanha, antes de chegar a Madrid, por exemplo ou ainda as correntes de vento no Estreito de Gibraltar. Em caso de ocorrer alguma emergência, os pilotos poderão usar paraquedas, levados dentro da cabine.
Em 2010, a equipa realizou um voo de 26 horas para demonstrar que as 12 mil células solares conseguem acumular energia suficiente para manter o avião nas alturas mesmo durante a noite. No ano seguinte, o primeiro voo entre países foi realizado, entre França e Bélgica.
Imaginado pelo suíço Bertrand Piccard, o avião surgiu após uma viagem de balão de 19 dias, 21 hora e 47 minutos no ar, há dez anos. O balão aterrou no deserto egípcio e terminava uma viagem em torno do globo. Inspirados na Volta ao Mundo em 80 dias de Júlio Verne, chegaram com apenas 40 quilos das 3,7 toneladas de líquido propano que levaram. Contudo, ainda não satisfeitos, Bertrand Piccard e o seu colega Brian Jones prometeram repetir a aventura, sem combustível nem poluição. Assim, nasceu o projecto «Solar Impulse».
Fonte: Ciência Hoje
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