O sonho das viagens ao futuro foi popularizado no final do século XIX com o progresso científico. O autor de A máquina do tempo, H. G. Wells, é um dos protagonistas dessa obra do espanhol Félix J. Palma, que reuniu personagens como Jack, o Estripador; Júlio Verne; o Homem Elefante; o Homem Invisível; Bram Stoker e o romancista Henry James, em uma trama que mistura romance e aventura na Londres vitoriana. Diante dessa atmosfera de culto ao progresso, o público britânico, ávido por novidades, queria viajar até o futuro. Para levá-los até o ano 2000, foi inaugurada a empresa Viagens Temporais Murray. Entretanto, as viagens no tempo não se limitavam a experimentar o amanhã. Andrew Harrington pretendia viajar para o passado, de 1896 para 1888, para salvar sua amada das garras de Jack, o Estripador. Esse é o enredo de O mapa do tempo (Intrínseca, 472 pp., R$ 49,90 – Trad. Paulina Wacht e Ari Roitman), vencedor do Prêmio Ateneo de Sevilla, que chega às livrarias em 9 de setembro.
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