A estreia deste filme, o primeiro em 3D com actores reais (curioso colocar pela primeira vez este recurso num filme inspirado em Jules Verne, um escritor cujos romances são fascinantes pela descoberta de novos mundos) foi referido em vários jornais no Brasil inclusive no gratuito Metro (edição de São Paulo) como poderão ver:
Poderão fazer o download do jornal completo clicando aqui.
Será brevemente colocada aqui no blog uma análise "verniana" ao filme pelo colaborador brasileiro Carlos Patrício.
A sua estreia em Portugal está marcada para dia 28 de Agosto.
Será brevemente colocada aqui no blog uma análise "verniana" ao filme pelo colaborador brasileiro Carlos Patrício.
A sua estreia em Portugal está marcada para dia 28 de Agosto.
3 comentários:
Quase assisti ao filme hoje, apesar da critica negativa que andei lendo por aí... Estou muito curioso para ver se a adaptação para o cinema se manteve fiel ao livro. Espero que sim.
Não entrei no site nem na comunidade nas últimas semanas porque estive viajando e na casa da minha avó não tinha internet...
Estou voltando pra lá amanhã, então em agosto (se a faculdade deixar) terei tempo para voltar a visitar o blog.
A idéia central dos produtores do filme era que ele fosse divertido, diferente, que marcasse posição como o primeiro feito em 3D com atores vivos etc.
E a verdade é que o filme consegue isso: todo mundo que assistiu achou engraçado, movimentado, recomendável aos amigos, enfim, bom de ser visto. É o que chamamos "filme-pipoca" : aquele que vc assiste com alegria, divertindo-se muito ... mas logo depois o esquece. Ou seja, naquilo que ele se propõe, alcança plenamente o objetivo e deve fazer uma bela carreira nas bilheterias de cinema de todo o mundo.
Quanto a relação do filme com Verne, o autor, achei respeitosa e até certo ponto, reverente. Só não gostei de ouvir o termo "verniano" aplicado a "seguidores" de uma "seita" que "acredita que tudo o que Verne escreveu em seus livros era a pura verdade" ... o professor de geologia do filme acredita que Lidenbrock existiu realmente, fez a viagem de verdade e contou sua história para Verne escrevê-la.
Se vc pensar que o filme conta a história de um professor de geologia, que desce o Sneffels com seu sobrinho (que eventualmente se perde, no meio do percurso) e um(a) guia islandes(a) - que salva a pele deles várias vezes - e lá embaixo encontra o Mar de Lidenbrock, cogumelos gigantes, animais que se pensavam extintos etc e que no final da aventura saem por um imenso túnel vertical cuja ponta externa é um vulcão italiano (no caso, o Vesúvio, em vez do Stromboli), parece que a história original foi até respeitada ... mas são só "pontos de contato" ou citações.
Mas podia também ser BEM pior, como já vimos em outras adaptações cinematográficas dessa mesma obra: por exemplo, achar uma "civilização perdida" lá embaixo, com direito a rei, rainha, súditos, pirâmides etc. ... ou descer até lá numa gigantesca broca tripulada ... na verdade, as situações mostradas no filme são tão parecidas com as descritas no livro que o personagem do sobrinho, quando se vê numa situação difícil, procurando por uma solução, no auge do desepero, exclama:
- Como eu queria ter lido aquele livro !!!!
Isso é o melhor do filme: ele faz uma incrível propaganda do livro de Verne e acho que vai fazer muita gente procurar por ele nas livrarias.
Resumindo: se não é fiel ao original, o filme também não pode ser acusado de desrespeitoso ou totalmente delirante e alheio a Verne.
Mas ainda vamos esperar um pouco mais de tempo para ver "aquela" adaptação de um livro do velho mestre ...
Olá ,sou icaro 15(quize) anos achei esse blog pois gosto muito das obras de verne.
Relamente como nosso amigo anterio filme bem movimentado cheio de "ação" mas nao tao fiel ao filme devia ser tal como o livro ia ser muito mais interresante seguir o roteiro do mestre Verne,em certa parte gostei mas prefiro um milhao de vezez o livro.
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