quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Homenagem a Verne em Vigo

Foi esculpida em Vigo (Espanha) no ano de 2005, aquando do centenário da morte do autor, uma estátua de Júlio Verne em bronze.
Infelizmente, apenas há duas semanas tive conhecimento da sua existência e por isso só agora a pude visitar.
Trata-se duma homenagem que a cidade de Vigo realizou a Júlio Verne (no centenário da sua morte), pela referência da baía de Vigo no capítulo VII do seu livro “20.000 léguas submarinas”, como também pela sua passagem na cidade em 1878 e 1884 aquando da viagem de Verne à nossa capital.




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A estátua, esculpida por José Molares (1961-...), tem 4 metros de largura, 2 de fundo e 1, 75 de altura e representa o escritor francês sentado sobre os tentáculos de uma lula gigante.

Segundo explica o autor, para levar adiante o projecto inspirou-se nas lembranças que tinha de pequeno, "lembrei-me do capitão Nemo e da lula gigante. Por isso decidi sentar o escritor sobre uns tentáculos, dando um maior protagonismo à peça."

Está localizada nos jardins de Montero Ríos, entre o edifício administrativo e o Clube Náutico e foi doada à cidade pela Associação de Mulheres Empresárias de Pontevedra.

Porque não uma homenagem em Lisboa?

Júlio Verne, como disse atrás, visitou o nosso país em 1878 e 1884, tendo feito escala em Vigo nas duas vezes apesar de na segunda vez ter sido exclusivamente devido a uma avaria no seu iate. Estas paragens e a referência da baía de Vigo em “20000 Léguas Submarinas”, valeu-lhe um magnífica homenagem em Vigo mas, e em Lisboa?

Dessas duas visitas à nossa capital, permaneceu em cada uma delas três dias tendo visitado a cidade e jantado com altas celebridades da época.

Além disso são várias as referências a Portugal e aos descobridores portugueses em algumas das suas obras e por isso me pergunto o porquê de ainda não se ter feito nenhuma homenagem ao autor na cidade de Lisboa, cidade que Verne "mostrou a mais perfeita boa vontade"!

1 comentário:

Anónimo disse...

Aproveitei este post para escrever o meu artigo na Revista Mundo Verne #2.

Era muito bom que alguém pudesse fazer algo parecido em Lisboa.