quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Llosa cita Cap. Nemo no discurso do Nobel

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, 74 anos, que havia telefonado a Lobo Antunes no dia em que ganhou o prémio dizendo-lhe que era a ele a quem deveriam ter dado o Nobel, expressou o seu amor aos livros no seu discurso de aceitação do Prémio Nobel de Literatura, na 3ª feira, em Estocolmo (Suécia).

Falando por cerca de uma hora, ele contou que aprendeu a ler aos cinco anos, numa escola lassalista em Cochabamba, na Bolívia, e que essa foi “a coisa mais importante” que aconteceu na sua vida. Ele contou como, durante a infância, "viajou com o capitão Nemo as vinte mil léguas submarinas".

Também se disse agradecido por ter tido a oportunidade de dedicar grande sua parte de sua vida à escrita, que chamou de “paixão, vício e maravilha”.




Sem bons livros, seríamos piores do que somos, mais conformistas, menos inquietos e desobedientes, e o espírito crítico, motor do progresso, nem mesmo existiria — declarou.

1 comentário:

Carlos Patrício disse...

Viva o grande Mario Vargas Llosa!
Prêmio mais que merecido... e que beleza a citação à mais famosa obra de Verne, e à importância que essa "viagem" teve não só na sua formação literária, como na de todos nós.