quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Jules Verne em Folhetim 6 - Matias Sandorf in O Século, 24 de Dezembro de 1922

 


Jules Verne em Folhetim 5 - A Espantosa Aventura da Missão Barsac in Díario de Notícias, 7 de Setembro de 1919

 


Jules Verne em Folhetim 4 - Gil Braltar in O Commércio do Minho, 5 de Novembro de 1887

 


Jules Verne em Folhetim 3 - O Romance da Lua in O Commércio do Minho, 8 de Abril de 1886

 


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Jules Verne em Folhetim 2 - Cinco Semanas em Balão in Jornal de Coimbra, 27 de Março de 1873



Jules Verne em Folhetim 1 - Da Terra à Lua in Archivo Popular, Outubro de 1871. O primeiro "Habemus Verne" em Portugal

Como era prática corrente no mundo editorial dos anos 1870, a primeira vez que Jules Verne chegou às mãos dos leitores portugueses não foi em formato livro. Há 150 anos, por cá e lá fora, qualquer autor consagrado começava por ver as suas histórias publicadas nos jornais. 

Era o tempo dos romances folhetim em que aquele "continua" no final da coluna que o jornal dedicava à obra de um escritor aguçava amiúde a curiosidade dos leitores para a edição do dia ou da semana seguinte. E a publicação da obra durava semanas, meses ou, inclusive, mais de um ano. Que o diga Alexandre Dumas que, antes de Verne, fazia das histórias de aventuras em  romance folhetim o seu modus vivendi por excelência. 

A primeira vez que Verne foi publicado em folhetim em língua portuguesa ocorreu no Brasil, a 23 de Janeiro de 1867. No Jornal do Brazil, um dos mais conceituados jornais do Rio de Janeiro da época, aparecia As aventuras do capitão Hatteras




Em Portugal, de forma algo surpreendente, o escritor só surgiu quase cinco anos mais tarde. A primeira vez que Verne se deu a conhecer ao público português foi em Outubro de 1871. O Archivo Popular, jornal sediado no Porto que teve actividade entre 1871 e 1874, trouxe para as suas páginas Da Terra à Lua, que foi publicado durante o último trimestre desse ano. Em livro chegaria dois anos depois e em folhetim registam-se publicações que vão, pelo menos, até 1926. Entre outros, Verne foi publicado neste último formato pelo Século (1922-1923), Diário de Notícias (1919, 1926), Jornal de Notícias (1914-1915) e Commércio do Minho (1886, 1887).

Eis da Terra à Lua, no Archivo Popular, do já longínquo ano de 1871, a primeira vez que em Portugal se disse: "Habemus Verne".