É sem dúvida uma belíssima participação e iremos com certeza aprender muito com ele.
Já agora aproveito para dizer que o Carlos já colocou um novo post.
Dou-lhe as boas-vindas e desejo-lhe o maior sucesso no blog!
Obrigado amigo!
Já agora aproveito para dizer que o Carlos já colocou um novo post.
Dou-lhe as boas-vindas e desejo-lhe o maior sucesso no blog!
Obrigado amigo!
Apesar da minha pouca esperança, fui no passado domingo, novamente ao Palácio de Cristal afim de realizar a tal viagem. Ao contrário do que estava à espera, fui surpreendido com o balão, ainda que vazio, estendido no chão. Fiquei naturalmente feliz de o ver pois haveria a hipótese de nesse dia realizar a viagem. No entanto, notei vento o que, para quem desconhece, torna estas viagens impossíveis de se fazer. Comuniquei a minha vontade ao responsável o qual, além de me ter confirmado a viagem, me disse que seria o primeiro a levantar voo. Depois de ter visitado este local várias vezes durante a semana, bem que merecia ser a “cobaia”.
Após esperar que o vento diminuísse, chegava o momento de encher o aeróstato. Com a ajuda de uma ventoinha (com certeza haverá algum nome técnico mas desconheço), começou-se a encher o balão com
Agora pronto para a viagem, procedeu-se à chamada do viajante nº1, eu próprio! Já dentro do cesto do aeróstato, tive uma melhor visão da imensa assistência que se fazia sentir no local agora a observarem-me. Logicamente não demonstrei o receio e o nervosismo que sentia naquele instante.
Estava pronto para levantar voo e olhando mais uma vez para a plateia, sorri. Esta situação fez-me pensar quão de semelhante terá sido a partida do Prof. Fergusson, em Cinco Semanas em balão, para o centro de África apesar de eu jamais sair daquela latitude/longitude.
Após se ter “dado” um pouco de chama senti-me subir. Estava a voar! O sonho estava-se a concretizar! Fui subindo e, olhando para baixo, via o “meu público” cada vez de menor tamanho. Olhei
Como me sentia bem lá em cima, que paz, que silêncio! Porém, estes momentos eram interrompidos pela chama controlada que, para além de nos manter naquela altitude (ou subir consoante os casos), nos contemplava com um imenso calor sendo quase impossível olhar naquele momento para o interior do balão. Estive a contemplar a cidade mais de 15 minutos tendo sido, por duas situações, obrigado a diminuir a altitude devido ao aumento da velocidade das correntes de vento que por vezes se fazia sentir. Mas estava a ser uma experiência fantástica que muito dificilmente iria repetir, muito menos na minha cidade!
Demos início à descida. A minha viagem estava a terminar, porém, ainda pude dar um ultimo olhar lá do alto à minha cidade onde nasci. Quase a atingir o solo, o vento fez-nos uma partida o que nos levou a fazer uma aterragem um pouco brusca levando à inclinação do cesto. Felizmente a consequência foi nula pois estava agarrado a um dos braços do balão. Algo me tinha dito (talvez o meu nervosismo agora patente) que seria o melhor a fazer antes de pousar.
Rapidamente o cesto adquiriu a sua posição normal e foi-me possível sair
Já no exterior, contemplei outra vez o meu último meio de transporte e pensei em algo curioso. Verne apesar de ter incluído este meio de transporte em várias obras (A Ilha Misteriosa, Cinco semanas em balão, etc... mas não
Há bastante tempo que pensava em ter esta experiência porém estas viagens só ocorrem em planícies e sem vento sendo o local mais apropriado a zona do Alentejo. E por isso era bastante improvável que algo acontecesse no norte do País, muito menos numa cidade. Mas, inexplicavelmente aconteceu, e pude ser por breves momentos uma personagem de Verne na sua obra Cinco semanas
Bem haja a todos que leram este post!
Fica para breve uma viagem num submarino, que dizem? Ehehehe!
“Verne foi um homem com um poder imaginativo muito avançado para a época em que vivia, uma mente voltada para o futuro em meio a tantas limitações científicas, ele sabia como ninguém dar forma ao imaginário, tal como Da Vinci, mal comparando, o fez em outros campos...”
Foi com este propósito que visitei a exposição "Leonardo Da Vinci - O Génio" patente no Palácio de Cristal na cidade do Porto.
A exposição acolhe dezenas de modelos (concebidos em solo italiano por artesãos e especialistas europeus), em tamanho real, construídos a partir dos desenhos de Leonardo da Vinci (1452-1519), bem como peças inspiradas na obra e vida do pintor, escultor, cientista, arquitecto, engenheiro, médico e inventor italiano, um dos maiores génios da humanidade.
Antes de entrar perguntei-me como poderia caber uma exposição tão grandiosa num espaço como o do recinto do pavilhão. Resposta: em dois pisos e aproveitando o espaço superior para a suspensão das máquinas voadoras.
Para começar digo que a exposição está muito bem conseguida. Em
O evento conta ainda com reproduções das dez mais famosas pinturas do mestre, desenhos e anotações, que permitem admirar o surgimento da perspectiva e dos planos de fundo de obras tão conhecidas como ‘Mona Lisa’, ‘A Virgem dos Rochedos’ e ‘A Última Ceia’.
Recomendo a sua visita. No entanto é de lamentar a ausência de um preço para estudantes. Fala-se tanto da cultura para os jovens mas ‘o caminho’ não nos é facilitado.
Mas as referências a Verne ainda não tinham acabado. No exterior deparei-me com um cartaz onde dizia “Viagem a balão – 10€”.
Há imenso tempo que sonhava com esta viagem, entrar num balão e levantar voo como fez o nosso ‘Dr. Fergusson’ (5 Semanas em Balão). Olhei em redor e lá estava o cesto do balão mas sem nada copulado. Ah, como eu gostava de subir de balão em plena cidade do Porto, como eu gostava de ter a sensação do nosso querido Fergusson.
Tentei tudo para realizar esta viagem mas foi-me dito que não seria possível devido ao vento. Que pena, teria que ficar para outra oportunidade.
Escusado será dizer que tenho lá ido regularmente desde então, mas não tenho tido qualquer sorte. Apesar do cartaz se manter não me parece haver interesse dos organizadores pois não tenho encontrado ninguém para qualquer explicação. E não acredito que continue a ser do vento pois os dias têm sido bastante bons para esta época do ano.
No entanto, não irei desistir e voltarei a visitá-los pois, como se diz, nunca deveremos desistir dos nossos sonhos!
Esperem pelas notícias dos próximos capítulos! Deixem-me sonhar...