O seu neto, Jean-Jules Verne, na biografia ao seu avô dá-nos conta dos seus últimos momentos como a conclusão de um sofrido calvário de doenças: a catarata, que lhe custou a vista do olho direito; o reumatismo avançado; as pernas doentes e a crise de diabetes,...
“O meu avô morreu a 24 de março de 1905 (sexta-feira), às oito da manhã. Do sul da França, de onde nós ainda estávamos a arrumar a mudança de casa, o meu irmão mais velho e eu fomos chamados por telegrama para juntar-nos aos nossos parentes e ao nosso outro irmão, no norte, ao lado do leito de Verne em Amiens. Quando ele nos viu a todos ali, deu-nos um olhar profundo que claramente significava: “Bom, vocês estão todos aqui. Agora, eu posso morrer”; então, ele virou-se para a parede, esperando bravamente pela morte. A sua serenidade nos impressionou enormemente, e desejamos ter uma morte tão serena quanto a dele, quando chegar a nossa hora”.
© Centre International Jules Verne
Imagem cedida de JVerne.net.
Texto por Carlos Patrício e fotografias do cortejo fúnebre cedidas pelo verniano Cristian Tello, do site JVerne.net.
Imagem cedida de JVerne.net.
O nome do monumento funerário onde repousa até hoje, revela a todos nós o seu maior segredo, e uma filosofia de Vida que deveríamos perseguir:
"Vers L'Immortalité et L'Eternelle Jeunesse"
ou
"Rumo à Imortalidade e à Eterna Juventude".
No ano de 1905, a morte do grande escritor foi notícia em jornais e revistas semanais portugueses, entre elas, a OCCIDENTE "Revista Illustrada de Portugal e do Estrangeiro". Aqui a sua efeméride:
Edição de Abril de 1905 Nº947.
Texto por Carlos Patrício e fotografias do cortejo fúnebre cedidas pelo verniano Cristian Tello, do site JVerne.net.