quinta-feira, 30 de junho de 2011

Verne ou Dickens? Ora, o que pesar menos!

A mais recente série da Dreamworks Television, Falling Skies, assinada por nem mais nem menos que Steven Spielberg, teve uma uma estreia avassaladora. A série está se impondo como uma das mais notáveis dentre as ficções científicas dos últimos anos.


Mas que tem esta a ver com J. Verne? A série inicia com os últimos humanos a ter que deixar as suas cidades. Enquanto todos se preocupam em pegar armas e suprimento, o professor de história e protagonista, Tom Mason (Noah Wyle), vê uma pilha de livros. Pesquisando na pilha, encontra Vinte Mil Léguas Submarinas, de J. Verne, e The Tale Of Two Cities, de Charles Dickens. Como é "obrigado" a escolher apenas um para salvar, e já que não pode carregar muito peso, Mason leva o mais leve: A Tale Of Two Cities. Trata-se de uma obra lançada em 1859, baseada na Revolução Francesa e na Independência Americana.

Que escolha difícil deixar uma obra de J. Verne para trás, não? Desejamos que nunca chegue o dia em que se tenha que optar por um Verne ou um Dickens!

Fonte: Box de séries 

Por falar nestes dois magníficos, leia o que Verne pensa de Dickens nas entrevistas ao escritor francês.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

'Willy Fog, viagem ao centro da Terra' e 'Willy Fog e As 20000 Léguas Submarinas' por 1€ (Atualizado)

Não perca hoje, quarta-feira, na compra do jornal Público (Portugal), e por apenas mais 1€, Willy Fog, viagem ao centro da Terra ou Willy Fog e As 20000 Léguas Submarinas. Poderá comprar apenas os DVD's.

A série Willy Fog foi criada em 1983 por Claudio Biern Boyd e é baseada em três livros de Júlio Verne. É uma co-produção entre a Espanha (BRB Internacional S.A.) e o Japão (Nippon Animation).

Uma oportunidade única para mostrar aos mais novos os clássicos mais divertidos da sua infância. Não perca.

Capitão Nemo inspira músicas

Apesar de ter originalmente aparecido em 20000 Léguas Submarinas e A Ilha Misteriosa, o Capitão Nemo também apareceu em diversas letras musicais e inspirando outras, décadas depois de ter surgido na literatura. Veja alguns exemplos:













terça-feira, 28 de junho de 2011

Phileas Fogg inspira exposição 'Repouso na acção'

"Parecia possuir no mais alto grau o que os fisionomistas chamam de "o repouso na acção", faculdade comum a todos os que fazem mais obras que barulho."
Em A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne

A ideia de fazer esta exposição surgiu quando quis "accionar" muitos dos desenhos que se encontravam em acervo na galeria

Alecrim 50. O título "Repouso na Acção" vem de um livro de Júlio Verne. O Sr. Phileas Fogg , personagem principal de "A Volta ao Mundo em 80 Dias" é descrito como sendo um homem atempado. Todas as suas acções eram feitas não com tempo mas sempre a tempo, apesar de parecer um homem bastante repousado. No entanto o seu repouso era sempre na acção.

Os desenhos agora expostos também têm os seus momentos de repouso e o que aqui se passa é tal e qual a atitude do Sr. Phileas Fogg. Apesar de estáticos, estes desenhos mostram-se. Uma acção sobre uma acção. Repousam, pensam, ponderam, sobre a acção de mostrar e transmitem essa intenção através de gestos, expressões e movimentos contidos no papel. Uma coisa que exige "tempo". Tempo esse, que também é reflectido através do tema da exposição e da sua condição tem­porária.

No acervo de uma casa, ateliê ou galeria vai sendo guardada uma série de desenhos sem moldura tais como os que se encontram expostos neste momento. O título da exposição não sugere que pensemos sobre aquilo que fizemos mas sim que repousemos o nosso pen­samento naquilo que está a acontecer. Neste caso, não se pára para pensar mas age-se com o próprio pensamento de mostrar aquilo que se encontra guardado. O artista ao criar um risco no papel acciona isso mesmo - um pensamento que se quer mostrar - e esta acção de pensamento é transmitida de forma directa através da folha de papel que mais tarde se expõe num espaço, tempo, de reflexão. Uma exposição.

Maria Ferreira

De 30/06/2011 a 30/07/2011 na Galeria de Arte Alecrim 50,
R. do Alecrim 48, 1200 Lisboa, Portugal.

Fonte: Alecrim 50

segunda-feira, 27 de junho de 2011

'Da Terra à Lua' na colecção 11x17

A editora portuguesa Bertrand continua o (re)lançamento de obras de J. Verne na sua coleção 11x17. Desta vez, chega-nos a obra mais visionário do autor, Da terra à Lua.
Trata-se do 4º livro do autor editado na colecção depois de A Volta ao Mundo em 80 dias, Viagem ao Centro da Terra e Vinte Mil Léguas Submarinas.

A colecção tem apostado em conteúdos abrangentes e traduções cuidadas, caracterizando-se pela sua natureza generalista e pela diversidade de autores publicados, segundo a editora.

Disponível a partir de 15-07-2011.

Fonte: Facebook 11x17

domingo, 26 de junho de 2011

25º episódio de '50 por 1' - A volta ao Mundo em 80 dias

No 50 por 1, o apresentador Álvaro Garnero e seu companheiro de viagem José Ramalho continuam mostrando as belezas exóticas da Finlândia.

Em Helsinque, capital do país, eles passam algumas horas num treinamento de sobrevivência na floresta. Em seguida, Álvaro mergulha em um lago de águas geladas e paisagens cinematográficas – aventura bem comum para os finlandeses. Depois de se recompor do choque térmico, a dupla de viajantes tenta fazer esculturas no gelo. Antes de partir, há tempo ainda para uma animada partida de “Salibandy”, hóquei típico da Finlândia.

A volta ao mundo em 80 dias não pode parar, e assim Álvaro Garnero e José Ramalho se dirigem à Suécia. Na capital Estocolmo, eles conhecem o centro histórico e a rua mais estreita do mundo.



Não se esqueça de visitar o blog do nosso viajante à volta do Mundo, Álvaro Garnero, e do seu companheiro de viagem, José Ramalho.

Vídeo: R7

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sejam Bem-Vindos ao Festival Jules Verne's Days

Em 1998, o Club Jules Verne da Croácia organizou, em Pazin, o Jules Verne's Days, um festival de celebração do "aniversário" da fuga de Mathias Sandorf do Castelo de Pazin, em 26 de Junho de 1867 (ler obra homónima do escritor francês). O Festival tem-se repetido todos os anos, com exceção de 2010 devido a problemas financeiros, regressando este ano para a sua 14ª edição, muito maior, muito melhor, com muitos mais eventos e muito bem patrocinado e organizado pela Cidade de Pazin e pelo Turismo da Cidade.

O Festival Jules Verne's Days começa hoje, dia 22,  na cidade de Pazin, na Croácia, e terminará dia 25 de Junho.
Estão todos convidados,
Davor Sisovic

Visitem: www.JulesVerneDays.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

18 previsões de Júlio Verne que se tornaram reais

De todos os grandes autores de ficção científica, poucos foram mais precisos e acertaram tanto quanto o escritor francês Júlio Verne ou Jules Verne, seu nome original. Nascido em 1828, ele veio a falecer em 1905 com 77 anos.

Em suas obras, ele foi capaz de prever uma série de inventos, descobertas e tecnologias que só apareceriam de verdade até mais de um século depois. Vamos ver algumas delas:


Módulos Lunares

J. Verne foi capaz de prever as viagens à Lua. Na sua obra Da Terra à Lua, os seus módulos de passageiros eram lançados por um canhão que seria capaz de dar uma velocidade suficiente para vencer a gravidade. Uma ideia que inclusive foi tentada pela NASA para lançar satélites em órbita da Terra.
Além disso, Verne descreveu com surpreendente precisão, o que havia de ocorrer em 1969, quando uma nave norte-americana, Apollo 11, partisse da Terra levando três astronautas. “Esse sítio está situado a 300 toesas sobre o nível do mar e 27º27’ de latitude norte e 5º e 7’ de longitude oeste, parece-me que pela sua natureza árida e rochosa apresenta todas as condições que o experimento exige...” Desta forma, Verne localizou o ponto de lançamento na Florida (EUA). Essas medidas convertidas ao sistema métrico revelam com grande precisão uma proximidade ao Cabo Canaveral, a base espacial de onde o astronauta Armstrong e seus companheiros foram lançados em direção à Lua. Na continuação da primeira obra, À Volta da Lua, o escritor antecede aquilo que seria a Apollo 8, uma cápsula à volta da Lua, como também a sua amaragem, que falaremos a seguir.
Muitas outras coincidências existem entre as obras e as viagens Apollo. Para quem tiver curiosidade, algumas foram colocadas por mim, aqui


Noticiários pela TV

Em No Ano 2889, previu os noticiários das TVs oitenta anos antes dos noticiários regulares televisivos: "Em vez de ser impresso, o Earth Chronicle é todas as manhãs falado para quem o subscreve, onde podemos ouvir interessantes conversas com jornalistas, políticos ou cientistas e conhecer as notícias do dia."


O pouso na água do módulo lunar

A volta do módulo lunar pousando no oceano foi algo também previsto por J. Verne em À Volta da Lua, tal qual aconteceu com os módulos idealizados pela NASA. Aliás, na obra, o pouso do módulo ficou a apenas 4 quilómetros do local da amaragem do módulo da Apollo 11 em 1969.

Submarinos Elétricos

Na sua obra mais famosa, 20000 Léguas Submarinas, o submarino Nautilus era movido à eletricidade, algo inimaginável na época, já que os veículos mais modernos da época eram movidos a vapor e o submarino não existia. Foi só em 1886, 16 anos depois da obra, que o Eng. Gustave Zéde construído o Gymnote, o primeiro submarino equipado com motor elétrico e não movido a ar comprimido ou vapor.
O Capitão Nemo diz que "a electricidade é um agente poderoso,obediente, rápido, fácil, que está de acordo com cada uso, e reina a bordo do meu submarino." Além do órgão, sala de jantar formal e de outros luxos, o Nautilus não está assim tão longe dos actuais submarinos.


Escafandro autónomo

Nesta mesma obra, 20000 Léguas Submarinas, J. Verne descreve o escafandro autónomo, no qual um reservatório de ar é ficado às costas com correia, como se fosse uma mochila. O ar era respirável a pressões consideráveis e o escafandrista era livre, sem ter de estar ligado a uma bomba que lhe enviava ar por um tubo de borracha.
Em 1943, Jacques Yves-Cousteau inventa o escafandro autónomo com um engenheiro da empresa francesa Air Liquide, Emile Gagnan. Constroem o regulador do escafandro, uma peça que permite debitar o ar à pressão do ambiente; até aí, a regulação das válvulas era manual.



Satélite artificial

Em Os Quinhentos milhões da Begum, o escritor refere um lançamento de satélite artificial.
Mas foi só em 1957, oitenta anos depois da obra, que a União Soviética lança no espaço o primeiro satélite artificial, o Sputnik, que viajou a bordo do foguetão espacial Protão.


Taser

Em 20000 Léguas Submarinas ele também descreve uma arma que lança projéteis carregados com eletricidade estática, que teriam um funcionamento muito parecido com os "tasers" atuais, capazes de paralisar um homem com suas descargas elétricas: "Quem lhe tocasse receberia um choque que seria mortal, se o Capitão Nemo tivesse lançado nele uma corrente de maior potência."


Velas Solares

Quase 150 anos depois de serem descritas por J. Verne em Da Terra à Lua, as velas solares estão sendo projetadas pela NASA como uma forma de captar energia dos ventos solares. Essa tecnologia é vista hoje como uma das alternativas para as viagens interplanetárias.


Escrita no céu com fumo

Lembre-se que o avião só foi inventado por Santos Dumont em 1906! Pois foi em 1889 que ele imaginou que aviões seriam capazes de escrever propagandas nos céus de modo que populações inteiras poderiam ver: "Graças ao engenhoso sistema, uma parte desta publicidade é difundida de forma totalmente inédita [...] Consiste em imensos cartazes, refletidos nas nuvens, e cuja dimensão é tal que podem ser vistos em toda a região. Nessa galeria, mil projetores estão constantemente ocupados em enviar anúncios incomensuráveis às nuvens, que os reproduziam em cores."



Videoconferência

Tal como nessa foto usada para conectar famílias distantes da Coreia, ele imaginou o "fonotelefoto" no No ano de 2889. Ele errou a época e os detalhes de como o aparelho funcionava, mas certamente foi capaz de pensar algo que só surgiria mais de um século depois de sua época com a empresa Stati Union a estrear o seu video-telefone Bell: "Além de seu telefone, cada repórter tem diante de si uma série de comutadores que permitem estabelecer a comunicação com um telefoto particular. Assim os assinantes não só recebem a narração, mas também as imagens dos acontecimentos, obtidas através da fotografia intensiva."


Avião, mais pesado que o ar

Ainda que os balões aerostásticos já existissem quando Júlio Verne publicou Cinco Semanas em Balão, a sua imaginação também alcançou o espaço aéreo; em Robur, o Conquistador, Verne descreveu um protótipo de veículo voador, o Albatroz, quando expôs sua ideia de empregar uma máquina mais pesada que o ar para navegar pelo espaço aéreo, numa antecipação do avião e do helicóptero dos nossos dias.
Em 1903, os irmãos Wright conseguem levantar voo com o seu avião de Kitty Hawk, o primeiro voo com sucesso de uma máquina motorizada mais pesada que o ar. Quatro anos depois, o francês Paul Cornu consegue elevar-se do chão com uma máquina voadora de asa rotativa. Estava inventado o helicóptero.



Adolfo Hitler

No romance Os Quinhentos Milhões da Begum, surge uma profecia polémica. Além de elaborar um panorama do que seria o século XX para as gerações futuras, previu a ascensão do nazismo, na figura de Adolfo Hitler, representado pelo personagem Herr Schultze, um indivíduo que idealizava a destruição da cidade de France-Ville, fundada por um sábio francês em território americano. Dez anos mais tarde, depois da publicação esta novela, nasceu Adolf Hitler (1889-1945). Nesta obra, Verne antecede também aquilo que hoje chamamos de incineração ecológica do lixo.


Bomba nuclear

Não menos polémica foi a tese de que Verne teria descrito a bomba atómica no seu romance: Em Frente da Bandeira, onde descreveu uma terrível arma, criada por sábio enlouquecido Roch, que consistia num dispositivo auto-propulsivo, carregado de substâncias explosivas, que não se inflama ao se chocar com o alvo. Possuía a capacidade de destruir tudo que estivesse a 10 mil metros quadrados do ponto de impacto.


Tanque de guerra

No romance A Casa a Vapor, Júlio Verne descreveu uma enorme fortaleza móvel que alguns autores comparam ao tanque de guerra inventado em 1908: “Era uma espécie de comboio (Br: trem) que subia as margens do rio Hugli, conduzindo um enorme elefante de aço de 20 pés de altura e 30 de largura”, com as pontas meio enroscada e com a sua tromba no ar. Aquele monstro puxava uma espécie de comboio (Br: trem) composto por dois imensos vagões à prova de bala montados, cada um, sob quatro rodas de grande solidez, com lagartas para poder mover-se em qualquer tipo de terreno.


Cerca elétrica

No romance O Castelo dos Carpatos, Verne descreveu algo semelhante a uma cerca elétrica. "Nick se vê diante de uma porteira... agarrou-se a uma corrente da ponte elevadiça, subindo por ela até o alto do muro... Naquele momento, ouviu-se um grito... suas mãos agarradas à corrente, rapidamente se liberam e imediatamente ele cai no fundo do poço como se tivesse sido ferido por uma mão invisível...". Também aqui nesta obra Verne descreve algo como um holograma.



Computador

Na obra Paris no século XX, romance escrito em 1863 e publicado recentemente (1994), Júlio Verne descreveu um computador: “a casa Casmodage possui verdadeiras obras primas; são instrumentos que se assemelham, com efeito, a um grandes piano; pressionando as teclas de um painel, obtinha-se totalmente as somas, as subtrações e as multiplicações...


Internet

No romance A Ilha de Hélice, Verne descreveu-se o que pode ser comparado com as aplicações de multimídias: contém também um certo número de livros iconográficos; para evitar-se o trabalho de ler, ao apertar um botão, sai a voz de um excelente leitor. Na Ilha de hélice, Verne faz alusão ao uso da corrente elétrica para transmissão de dados e informações, vozes e imagens. "A Ilha toma conhecimento das novidades pelas telecomunicações telefónicas com a baía Magdalena, de onde se unem os cabo submarino na profundidade do Pacífico." Vários autores acreditam que essa seja a descrição de uma Internet.


Chegada do homem aos pólos

No romance As Viagens e Aventuras do Capitão Hatteras, Verne se preocupava com a chegada do homem aos pólos. A meta da expedição de Hatteras é chegar ao Pólo Norte, porém o navio Forward, não pôde chegar ultrapassar latitude de 83º35’N. Assim, Verne só difere de alguns quilómetros do lugar onde, 40 anos mais tarde (1909), chegaria o norte-americano Robert Edwin Peary quando atingiu o pólo norte.


Agora, como será que ele conseguiu tanto sucesso nessas previsões? Mágica? Sorte? Longe disso!
Júlio Verne era extremamente estudioso no desenvolvimento da Ciência e estava sempre muito atualizado com tudo o que estava sendo pesquisado, com as tendências da Ciência e com as novas descobertas. Isso, unido à sua incrível imaginação e seu talento como escritor desenvolvidos no contato que teve com o teatro e a literatura, fez com que ele fosse um dos escritores mais populares de sua época e, ao mesmo tempo, uma das pessoas mais talentosas qua o mundo da ficção científica já conheceu!

Mais de 100 anos após sua morte, suas obras continuam a fascinar muitas pessoas, sejam na forma dos seus livros originais, sejam na forma de filmes baseados nessas histórias.

Quem sabe de mais invenções de J. Verne que se tornaram reais? Vamos atualizar o post.

Algumas das provisões enviadas por Fernando Tsukumo, do blog Ciências Online, e outras obtidas por pesquisa de Frederico J.

domingo, 19 de junho de 2011

24º episódio de '50 por 1' - A volta ao Mundo em 80 dias

No 50 por 1 deste sábado, Álvaro Garnero e seu companheiro de viagem José Ramalho continuam a expedição pelo Leste Europeu. Os dois chegam a Riga, capital da Letônia, e conhecem o centro histórico da cidade. Lá eles praticam o Bobsled, o famoso esporte de inverno em que uma equipe desce por sinuosas pistas de gelo utilizando um trenó. Ainda em Riga, Garnero e Ramalho chegam ao mercado central, construído em 1930, onde ficavam os antigos dirigíveis conhecidos como zeppelin.

Eles se despedem da Letônia e seguem para Tallinn, capital da Estônia, onde participam de um rally de Lada, o famoso carro russo dos anos 80. Para finalizar, eles encaram uma partida de futebol na lama, um esporte criado na Finlândia, que inclusive abrigou a primeira e única Copa do Mundo desta modalidade.



Não se esqueça de visitar o blog do nosso viajante à volta do Mundo, Álvaro Garnero, e do seu companheiro de viagem, José Ramalho.

Vídeo: R7

sábado, 18 de junho de 2011

Série 'Mysterious Island' (1995) em DVD

Mysterious Island é uma série canadense baseado no romance de J. Verne, L'Île Mystérieuse, que teve apenas uma temporada em 1995 com 22 episódios.

O início da série é como no romance: um grupo de prisioneiros escapam da guerra civil americana num balão até uma remota ilha do Pacífico onde eles serão capazes de improvisar uma vida confortável enquanto esperam por um navio de salvamento. Conforme o tempo passa, suspeitam que alguém os está a ver e a ajudar.

A principal diferença entre os protagonistas da série e os da novela é a adição de uma personagem feminina, a mulher de Pencroft. Em relação à trama, o observador invisível, o Capitão Nemo, é mais ativo e menos benevolente do que no romance. Monitoriza a ilha através de um circuito fechado de televisão, em estilo steampunk, e outros dispositivos avançados, e trata os náufragos como espécimes humanos em laboratório de forma a verificar os seus comportamentos sob condições perturbantes.

Fique com o vídeo da cena introdutória da série:


A série em DVD foi lançada, pela primeira vez, nos EUA, em 2008. Na corrente semana, foi lançada no Canadá pela Alliance Home Entertainment. Espera-se que chegue brevemente à América do Sul e à Europa.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O que pensa Santos Dumond de J. Verne?

Alberto Santos Dumont foi um dos grandes personagens da história brasileira e também mundial. Aeronauta, esportista e inventor brasileiro, Santos Dumont é considerado por muitos, como o inventor do dirigível, do avião e do ultraleve.

Publicada pelo projeto “Santos-Dumont, de próprio punho”, uma reveladora entrevista dada ao jornalista Frantz Reichel para a revista francesa “Lectures pour tous”, em 20 de outubro de 1913, o pai da aviação fala sobre sua paixão pela conquista do ar, como seu interesse por voar começou e até sobre lembranças pessoais. A entrevista foi um dos destaques da primeira edição de 1914 da “Lectures pour tous”, tendo sido concedida um dia após a inauguração do famoso monumento do Ícaro, construído em Saint-Cloud para marcar o pioneirismo do brasileiro. Acredita-se que foi uma das últimas entrevistas do inventor antes da I Guerra Mundial, fato que iria mudar para sempre a Europa e também sua vida.

Deixamos um excerto desta magnífica entrevista onde Santos Dumond refere Júlio Verne, o maravilhoso romancista:

Quando e como (eu o interrompi) o senhor foi conduzido a se envolver com a aeronáutica, a se tornar o pioneiro da conquista do ar?

De maneira bem simples, que provavelmente parecerá inverossímil e extraordinária: graças às leituras de minha juventude fui influenciado a me apaixonar pela conquista do ar. E atribuo essa paixão ao maravilhoso romancista cujo gênio prodigioso, profético, nunca será célebre o suficiente, a Júlio Verne; espírito surpreendente de previsão que, com uma originalidade científica adivinhadora, construiu espontaneamente todas as grandes invenções modernas. Eu amo e venero Júlio Verne, e seria, da minha parte e da parte de todos, a pior ingratidão não reconhecer a influência considerável que ele teve no imaginário das novas gerações. Foi ele que deu a elas o gosto, a curiosidade pelas tentativas mecânicas mais audaciosas, poder-se-ia dizer as mais monstruosas. Tornou-as verossímeis, e a realidade mostrou que, na verdade, ele havia tido razão. Eu tinha, portanto, a ideia de me empenhar pela conquista do ar, que devia ser para o homem, quando fosse realizada, a causa de novas alegrias provocadas pela sensação vitoriosa de agir de maneira consciente, de viver a seu capricho, a sua vontade, em pleno ar livre. O balão esférico, do qual fui um adepto, não provoca essa sensação, essa exaltação vitoriosa. Quando levantamos em um esférico, não temos essa sensação de ação, essa impressão de movimento. É a terra que parece se distanciar; o aeronauta não tem a impressão de que ascende. Ele permanece como que imóvel”.

Leia a entrevista na íntegra em Santos-Dumont, de próprio punho.
Texto inicial de Priscilla Santos, do blog Grandes Entrevistas, e tradução da entrevista de Janaína Pinto Soares.

domingo, 12 de junho de 2011

23º episódio de '50 por 1' - A volta ao Mundo em 80 dias

No 50 por 1 deste sábado, Álvaro Garnero e seu companheiro de viagem, José Ramalho, continuam suas aventuras pelo Leste Europeu. No 23° episódio da Volta ao Mundo em 80 dias, os viajantes deixam a Bielorrússia e chegam à Lituânia. Na cidade de Trakai, ele conhecem o castelo mais famoso do país. O caminho para chegar até lá traz uma bela surpresa: é preciso ir velejando, já que este é único castelo europeu construído numa ilha.

Após passearem pelo lugar, Álvaro e Ramalho partem para o Bunker Soviético, um dos parques temáticos mais estranho do mundo. Na entrada, os visitantes já são tratados como se estivessem vivendo na ex-União Soviética e são recebidos por guardas com cães e obrigados a deixar todos os bens: relógio, celular e carteira. Depois, a dupla é interrogada por oficiais da KGB, aprendem o hino do antigo regime e também como usar uma máscara de gás. Para finalizar, os aventureiros experimentam uma autêntica refeição igual as que eram servidas nas prisões soviéticas.

Após esta situação limite, Garnero e Ramalho conhecem o mirante e as catacumbas da principal catedral da cidade. Em Kaunas, eles visitam um local de dar medo: o Museu do Diabo, com todas as representações da criatura pelo mundo. A poucas quadras dali, está a histórica praça onde teve início o movimento estudantil da Lituânia e o centro histórico repleto de música e história.



Não se esqueça de visitar o blog do nosso viajante à volta do Mundo, Álvaro Garnero, e do seu companheiro de viagem, José Ramalho.

Texto e vídeo: R7

terça-feira, 7 de junho de 2011

'Around the World... ' - Hungria (Budapeste), Áustria (Viena), R. Checa (Praga)

O livro "A volta ao Mundo..." continua a sua jornada na visita às mais belas cidades mundiais depois de ter realizado uma volta ao Mundo em pouco mais de 80 dias.

Desta vez, o nosso livro visitou a Europa Central mais especificamente a Hungria, Áustria e República Checa.

O país que iniciou este circuito, a Hungria, é um território sem saída para o mar na planície da Panónia. A sua capital é Budapeste, a 6ª maior cidade europeia, e foi fundada em 17 de Novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Obuda, na margem direita do Danúbio, e com Peste, na margem esquerda.

Um dos maiores ícones da cidade é a Praça dos Heróis, a qual faz parte do conjunto declarado Património da Humanidade juntamente com as Margens do Danúbio.
No centro da praça ergue-se o Memorial do Milénio, conjunto de especial relevância em Budapeste, com estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria no século IX e outras personalidades da história húngara. A construção do memorial teve início quando se celebraram os mil anos do país (em 1896) e só terminou em 1929.


Na foto, a simpática Inês que nos ajudou bastante na visita à cidade húngara.

Outro símbolo da cidade, a Ópera Nacional, é uma obra-prima neo-renascentista construída sem restrições financeiras em 1884. Em tempos a sala foi considerada a terceira com melhor acústica na Europa depois do La Scala em Milão e da Ópera de Garnier em Paris.
Em frente ao edifício estão duas estátuas, uma de Ferenc Erkel (à direita), compositor do hino húngaro e primeiro director da ópera, e outra de Franz Liszt (à esquerda), o mais conhecido compositor do país.


Sob os magníficos frescos do tecto desta entrada sublime, imaginar-se-á pertencer à sociedade de Budapeste do século XIX e que acabou de sair de um coche para assistir a uma estreia.


No outeiro que se levanta na parte de Buda, o Bastião dos Pescadores é uma edificação impressionante que é totalmente obrigatório visitar na capital húngara, pois dos seus torreões tem-se a mais pitoresca vista sobre Peste e sobre o rio Danúbio. Foi construído em 1895, em homenagem aos pescadores que defenderam a cidade na Idade Média.


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O livro seguiu para a capital da Áustria, Viena, eleita em 2007 como a melhor cidade do mundo para se viver. No seu centro histórico, Património da UNESCO, desde 2001, podemos encontrar a Ópera Estatal de Viena inaugurada em 25 de Maio de 1869 com a ópera Don Giovanni de Mozart, compositor que havia falecido na cidade em 1791.


No entanto, o novo edifício não agradou ao Imperador Francisco José, que a ele se referiu como uma "estação de comboios", provocando o suicídio do seu arquitecto. Na II Guerra Mundial, em 1945, um bombardeamento atingiu a Ópera que quase foi totalmente destruída.
Com novas tecnologias, reabriu em 1955 - sinal de que a Áustria tinha recuperado a sua soberania com a partida das forças ocupantes.


Também no centro da cidade encontra-se a Catedral de Santo Estêvão. Trata-se de uma obra mundialmente conhecida e um exemplo da arquitetura do século XII. A também denominada "Steffl", como os vienenses a gostam de chamar, é uma das mais importantes catedrais góticas do mundo.
O impressionante telhado é coberto por quase 250 000 azulejos coloridos que formam o brasão de Habsburgo. Construído originalmente em 1490, foi restaurado depois do incêndio que o atingiu na II Guerra Mundial.


Antes de nos despedirmos da cidade, um típico animador de rua quis simpaticamente posar para a viagem do nosso livro:


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Conhecida como "cidade das cem cúpulas", Praga, a capital da República Checa, é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso património arquitectónico e rica vida cultural.

Uma das principais construções da cidade, a Catedral de São Vito, é a maior igreja do país. Erguendo-se no complexo do Castelo de Praga, em estilo gótico, foi iniciada a construção, em 1344, interrompida no século XV, e finalizada em 1929.


Em 1357, a pedido do rei Carlos IV, começou a construção daquela que iria ser a única forma de atravessar o rio Moldava, a Ponte Carlos, que se transformou na via de comunicação mais importante entre a Cidade Velha e a Cidade Pequena.

 Tem o comprimento de 516 metros, a largura de quase 10 metros, e encontra-se apoiada em 16 arcos. 

Esta ponte, a mais antiga de Praga, está decorada por 30 estátuas (vários santos e patronos venerados naquela época) situadas em ambos os lados para incentivar o povo a voltar a assistir à missa. A partir de 1965, todas as estátuas foram substituídas por réplicas estando as obras originais expostas no Museu Nacional.
Assistiu a mais de 600 anos de procissões, batalhas, execuções e, cada vez mais, a filmagens como foram os casos de, por exemplo, Missão Impossível, xXx e o videoclip de Numb dos Linkin Park.


Despedimo-nos desta viagem inesquecível com o bonito sorriso da Lídia que nos mostrou o que de mais belo há na cidade checa.


Obrigado a todos os participantes da OSCARTUR pela colaboração!

domingo, 5 de junho de 2011

22º episódio de '50 por 1' - A volta ao Mundo em 80 dias

No episódio do 50 por 1, Álvaro Garnero e José Ramalho visitarão um lugar que marcou a história mundial: a usina nuclear de Chernobyl, onde ocorreu o emblemático acidente na década de 80.

A dupla de viajantes esteve em Prypiat, a cidade mais afetada da região. Na época, todos os habitantes tiveram que sair sem levar nada, nem mesmo a roupa do corpo. Passados quase 30 anos, Álvaro e Ramalho encontram um verdadeiro lugarejo fantasma, cheio de marcas da destruição.

Para animar um pouco o passeio, os dois aventureiros seguem viagem para Minsk, na Bielorrússia. Na cidade, eles conhecem a biblioteca e o centro de inteligência da KGB - antiga polícia secreta soviética. Depois, de ônibus vão até Vilnius, capital da Lituânia, e visitam o popular centro histórico. E em uma visita ao Museu do Genocídio, eles aproveitam para contar um pouco sobre um dos episódios mais trágicos da história do país.



Não se esqueça de visitar o blog do nosso viajante à volta do Mundo, Álvaro Garnero, e do seu companheiro de viagem, José Ramalho.

Texto e vídeo: R7